Não perdi o medo
Perdi o sono
Desejando um
canto de degredo
No infinito
Onde possa deixar os fantasmas
Onde possa deixar os fantasmas
Como queria
soltar um grito
Perdido, em algum
labirinto
E esquecer os
miasmas
Mesmo que seja em
um copo de absinto
E me desarmar
deste pensar enfadonho
Perder os medos
que tanto sinto
E, talvez,
reencontrar os sonhos
(AEM, 2015)
(AEM, 2015)
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