quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Absinto

Não perdi o medo
Perdi o sono
Desejando um canto de degredo
No infinito
Onde possa deixar os fantasmas

Como queria soltar um grito
Perdido, em algum labirinto
E esquecer os miasmas
Mesmo que seja em um copo de absinto

E me desarmar deste pensar enfadonho
Perder os medos que tanto sinto
E, talvez, reencontrar os sonhos

(AEM, 2015)

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