sábado, 6 de junho de 2015

Bateu saudade

Bateu saudade ...
E a mente tentou fugir
Das melhores memórias
Das tantas histórias

Bateu saudade!
O silêncio ecoou
Nas esquinas perdidas
Nas noites mal dormidas

Bateu saudade,
Mas, o cálice queimou
No trago de esquecimento
Em um trago de lamento

Bateu saudade.
E nas tantas memórias
O silêncio ácido queimou
O cálice, em ebulição, ecoou

Bateu saudade?
Nas esquinas, no silêncio do cálice
Esqueço tudo e apenas amelho
O que sobra do avesso do espelho

(AEM, 06/15)

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