Bateu saudade ...
E a mente tentou
fugir
Das melhores memórias
Das tantas histórias
Bateu saudade!
O silêncio ecoou
Nas esquinas perdidas
Nas noites mal
dormidas
Bateu saudade,
Mas, o cálice queimou
No trago de
esquecimento
Em um trago de lamento
Bateu saudade.
E nas tantas memórias
O silêncio ácido
queimou
O cálice, em
ebulição, ecoou
Bateu saudade?
Nas esquinas, no
silêncio do cálice
Esqueço tudo e apenas
amelho
O que sobra do avesso
do espelho
(AEM, 06/15)
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