Abra-te, olhos
Abrace o infinito
Perca-se em um canto
da mente
Não em um canto de
ritos
Onde se mente em um
canto insistente
Perca-se!
E queira um tanto de
Deus
Mesmo que seja um
deus insano
Um, tal como Vincent
Mesmo que se perca em
breus
E dance uma música estranha
Dance o que se sente
Talvez enlaçado com
deuses ateus
Expressa o tudo e o
nada
Abstraia o sólido
Encarne a solidão
Liberte a alma que se
quer transfigurada
Absorva as dores e os
vícios
E em uma taça de
revanche
Despeje ânsias e desperdícios
E dissolva o silêncio
que cai tal avalanche
E crie do vazio e do
silêncio etéreos
Um universo cheio de
mistérios.
(AEM, 2015)
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