São estranhas as pessoas no
trânsito. Vêem-se soberanas em seus trajetos e melindres. Congestionam e
fecham. Atropelam e não se importam. Hoje passei por um cruzamento complicado,
mas apesar do congestionamento e fechadas consegui seguir meu caminho ileso.
Cruzei, mas não iria para casa.
Fui até um parque perto para caminhar. Parque Francalanza. Lá tantas e tantas
vezes fui caminhar com minha mãe. Lá mais uma vez fui para caminhar, mas desta
vez estava só. O parque está diferente, pois foi reformado. Há uma trilha nova.
Foi bom caminhar lá tanto por lembranças de minha mãe e por ter um novo
caminho. Andei devagar. Fui pensando sobre os trânsitos e seus
congestionamentos.
Andando pela nova trilha fui
refletindo sobre como é bom encontrar caminhos novos. Refletindo como se pode
sair ileso de trânsitos e viver a eterna possibilidade de se estar em um
caminho tranquilo por mais fechadas e tentativas de te ferirem pelas urgências,
por vezes, insanas e efêmeras.
Como é bom estar em paz mesmo ante tantas urgências efêmeras.
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