Foi assim comigo terça-feira.
Em um dia de trabalho sem muito a fazer, onde aproveitei
para fazer dois desenhos (um índio e um detalhe de arquitetura), passei meu dia
entre moscas e silêncio, entre alguns transeuntes e funcionários. Um tanto
embotado fui para casa com a mente cheia de caraminholas e sem muitas
expectativas de novidades para o fim do dia. Cheguei em casa em um estado de
espírito tal que liguei meu notebook e fiquei no sofá tentado ver tv em meio as
minhas navegações, sem disposição nem para tomar banho.
Quem sabe não poderia haver um vírus na net?
Mas o dia era véspera de meu aniversário. Merecia um
presente. E este veio em uma divulgação no Facebook: lá estava a relação dos
vencedores de um concurso literário com o meu nome (embora misturado com o nome
de minha rua).
Com o texto Talvez haja futuro para a educação, texto
que escrevi há um tempo atrás, um texto um tanto ácido que pensei que nem seria
considerado, ganhei o concurso. Nada mal ter uma surpresa destas depois de um
dia chato e véspera de aniversário.
Os textos vencedores e selecionados serão publicados
em um livro que será lançado em setembro deste ano na XVI Bienal do Livro do Rio de Janeiro.
Desenhando para não pirar de vez

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