sábado, 20 de julho de 2013

UM CASO DE FÉ

Um guarda florestal seguia sua rotina: ir à noite ao posto para seu plantão; como sempre fazia, cruzando os caminhos de bicicleta.
Em um certa noite, aparentemete comum, enfrentaria uma das encruzilhadas de seu destino.
Após um certo percurso percebeu que a sua frente havia leões, e para evitá-los entrou em uma trilha no intuito de fugir das feras sem ser percebido. Vendo-se livre não notou que naquele outro caminho havia duas leoas. Quando se deu conta já era tarde. Uma das leoas o atacou. Ao cair, levantou-se rápido na tentativa de alcançar um lago que ficava próximo, pois acreditava que as leoas não o atacariam nas águas, mas não conseguiu.
As feras o derrubaram e começaram a arrastá-lo pela perna.
Sabia que ninguém o ouviria se gritasse. Nada e ninguém neste mundo poderia salva-lo.
Entregou, então, sua vida nas mãos de Deus. Pôs-se a orar. E o milagre se deu: as leoas o deixaram.
Encontrado ferido apenas nas pernas estava mais vivo do que jamais fora.
Esta história é real. Vi em uma reportagem de tv. Impressiona as cicatrizes que ficaram na perna do homem. Porém maior que estas marcas, o que realmente impressiona é a fé que ficou cravada no coração do guarda. Pois a reportagem sobre ele finalizou com o homem seguindo o mesmo caminho para seu posto, enquanto afirmava que nada temia, porque sabia que Deus o estaria protegendo.
A normalidade para as pessoas em casos extremos de “stress” é ficarem traumatizada, o que contrasta com a história do guarda africano. Mesmo saindo ilesas de situações de risco, as pessoas agradecem a Deus pela vida, mas quase sempre levarão no íntimo o medo de reviverem as tragédias.
A diferença está em apenas crer em Deus, caso comum a todos; e realmente possuir a Fé, como no caso do guarda.
E fica uma questão: qual teoria cética seria capaz de demover a crença deste homem e de tantas outras pessoas que passaram por momentos extremos e estão aí para contar suas histórias?

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