Em um certa noite, aparentemete comum, enfrentaria
uma das encruzilhadas de seu destino.
Após um certo percurso percebeu que a sua frente
havia leões, e para evitá-los entrou em uma trilha no intuito de fugir das
feras sem ser percebido. Vendo-se livre não notou que naquele outro caminho havia
duas leoas. Quando se deu conta já era tarde. Uma das leoas o atacou. Ao cair,
levantou-se rápido na tentativa de alcançar um lago que ficava próximo, pois
acreditava que as leoas não o atacariam nas águas, mas não conseguiu.
As feras o derrubaram e começaram a arrastá-lo pela
perna.
Sabia que ninguém o ouviria se gritasse. Nada e ninguém neste mundo poderia salva-lo.
Sabia que ninguém o ouviria se gritasse. Nada e ninguém neste mundo poderia salva-lo.
Entregou, então, sua vida nas mãos de Deus. Pôs-se a
orar. E o milagre se deu: as leoas o deixaram.
Encontrado ferido apenas nas pernas estava mais vivo
do que jamais fora.
Esta história é real. Vi em uma reportagem de tv.
Impressiona as cicatrizes que ficaram na perna do homem. Porém maior que estas
marcas, o que realmente impressiona é a fé que ficou cravada no coração do
guarda. Pois a reportagem sobre ele finalizou com o homem seguindo o mesmo
caminho para seu posto, enquanto afirmava que nada temia, porque sabia que Deus
o estaria protegendo.
A normalidade para as pessoas em casos extremos de
“stress” é ficarem traumatizada, o que contrasta com a história do guarda
africano. Mesmo saindo ilesas de situações de risco, as pessoas agradecem a
Deus pela vida, mas quase sempre levarão no íntimo o medo de reviverem as
tragédias.
A
diferença está em apenas crer em Deus, caso comum a todos; e realmente possuir
a Fé, como no caso do guarda.
E fica uma questão: qual teoria cética seria
capaz de demover a crença deste homem e de tantas outras pessoas que passaram
por momentos extremos e estão aí para contar suas histórias?
Nenhum comentário:
Postar um comentário