segunda-feira, 1 de abril de 2019

Pensando sobre o caso Tyfanny

“P;, um homem é fd!”
(Bernardinho, técnico SESC-RJ, após ver a jogadora trans Tyfanny fazer um ponto de bloqueio em jogo que eliminou seu time da superliga feminina)

Ao começar a escrever este texto vi que havia digitado errado a palavra “caso”, havia invertido as letras “s” e “o”,  e  se não tivesse corrigido seria “caos Tyfanny”.
Bem! Deixando meu erro inspirador de lado vamos ao caso.

Após ver um pessoa que nasceu Rodrigo e transformou-se em  Tifanny fazer um ponto de bloqueio contra seu time, um dos grandes nomes da história no nosso vôlei, Bernardinho, que sempre está entre os melhores do mundo - entre os melhores digo o técnico e o vôlei – desabafou, e foi flagrado neste ato, o que causou muita polêmica; causou muita consternação

Consternados ficaram os defensores da causa de gênero.

Consternados estão os que consideram uma vantagem um homem entre mulheres.

Para pensar com mais clareza fui pesquisar outros casos (sem erro de grafia desta vez).
Porém, o que achei foi exatamente o que pensava que encontraria: Mulheres trans jogando, lutando, correndo contra mulheres nascidas mulheres; homens que se fizeram mulheres competindo com mulheres.

Fui pesquisar porque queria encontrar o inverso: homens trans competindo com homens em mesmo nível. Em uma pesquisa rápida não encontrei. Quem sabe em uma pesquisa mais apurada?

Talvez meu erro tenha sido um ato falho, enfim, parece que estamos em um certo estado de caos, onde valores estão simplesmente sendo impostos.

Posto isto não consigo deixar de dar razão à Ana Paula, outra grande da história do nosso vôlei, que é crítica a estes casos, e entender a explosão de Bernardinho porque, ao que parece, estamos em uma via de mão única, onde mulheres estão às voltas de perder seus postos pelo movimento trans, mas os homens continuarão sem perder seus postos para homens trans.

E isto diz muito.

Antes as mulheres disputavam espaços com homens; hoje a competição aumentou e foi levada a um nível nunca antes visto. 

Oras! A História no diz que foram os homens que exterminaram os gigantes mamutes; foram os homens que foram às caças nos tempos das cavernas; que foram às guerras, às grandes construções. Em qualquer lugar onde se exigiam força física eram os homens que estavam. Portanto, os homens foram estruturados ao longo da história, desde os tempos das cavernas, e se tornaram fisicamente mais forte. Isto não muda da noite para o dia.

Se a pessoa quer jogar, correr ou competir que o faça entre iguais.

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